OS 2,788 QUILÔMETROS que separam João Pessoa de São Paulo sempre foram um obstáculo para o paraibano OS 2,788 QUILÔMETROS que separam João Pessoa de São Paulo sempre foram um obstáculo para o paraibano Flávio Reis, de 23 anos, disputar o campeonato brasileiro de pôquer. O circuito, mais conhecido pela sigla BSOP, ou Brazilian Series of Poker, possui etapas em outras cidades do país. Nenhuma delas, porém, a uma quilometragem amigável para os padrões de Flávio: nem Rio de Janeiro (2,544), tampouco Curitiba (3,205), muito menos Balneário Camboriú (3,563). Foi essa distância que impediu, nos últimos anos, que Flávio Reis jogasse o BSOP., de 23 anos, disputar o campeonato brasileiro de pôquer. O circuito, mais conhecido pela sigla BSOP, ou Brazilian Series of Poker, possui etapas em outras cidades do país. Nenhuma delas, porém, a uma quilometragem amigável para os padrões de Flávio: nem Rio de Janeiro (2,544), tampouco Curitiba (3,205), muito menos Balneário Camboriú (3,563). Foi essa distância que impediu, nos últimos anos, que Flávio Reis jogasse o BSOP.
Ao conquistar o título do Circuito Paraibano de Texas Hold’em, em outubro, Fláviou ganhou um pacote para disputar o BSOP Million – a última e mais importante etapa do brasileiro, em São Paulo, com uma premiação garantida de 1 milhão de reais. “Desta vez eu tive que ir”, conta Flávio. O torneio superou as expectativas da organização; houve um total de 1,446 jogadores inscritos, fazendo dele o maior evento de pôquer na história da América Latina. O outrora 1 milhão de reais garantido mais que dobrou de tamanho, chegando a 2,3 milhões. Flávio recebeu, ainda, um pacote para disputar em 2012 a Série Mundial do Pôquer (WSOP), em Las Vegas, cuja inscrição custa 10 mil dólares. Os 9,779 quilômetros de distância entre São Paulo (de onde sai o voo) e a capital mundial da jogatina poderiam ser, em outros tempos, um problema para Flávio. Mas não hoje; não depois dos quase 400 mil reais que sua última longa viagem rendeu a ele.
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