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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Djavan sobre maconha: "É muito bom. Fumo eventualmente"

Os grandes figurões da MPB, acostumados a falar com a imprensa há décadas, em geral tentam restringir suas declarações aos produtos que estão lançando. Não é o caso de Djavan, que coloca no mercado neste mês o CD e DVD ao vivo do elogiado álbum “Ária”, com o qual rodou o País durante um ano.


Em uma entrevista, o cantor e compositor não fugiu dos assuntos propostos pela reportagem e expôs seu modo de pensar sem o patrulhamento politicamente correto que, muitas vezes, esconde o verdadeiro olhar do artista. Sobre o uso da maconha, declarou: “É muito bom. Fumo eventualmente, não tenho o hábito de comprar e fumar sempre”, soltando uma gargalhada em seguida. "Não adianta buscar parâmetros na Holanda, em outros países. Cada nação tem sua realidade. Não basta mudar uma nova legislação, mas é questão de educação. Comprar maconha e fumar em qualquer lugar é questão de liberdade. Seria bom que acontecesse, mas é preciso que haja restruturação em toda a sociedade", a violência que decorre da maconha não é pelo consumo, mas pela venda o poder que o tráfico tem vem da venda é este poder que gera a violência. O consumo também tem que ter responsabilidades. A sociedade precisa estar respaldada com leis condizentes com a liberdade proposta por esta ideia de legalidade. Quando a droga, no caso especifico da maconha, passou a representar um poder inominável, a coisa começou a mudar. Antes era mais romântica. Maconha sempre foi vendida e despertou algum lucro. Mas surgiram os cartéis, criaram uma indústria superequipada, afeita a produzir e lucrar cada vez mais. Hoje é uma estrutura industrial, como outra qualquer. Aí a coisa tomou o rumo da violência e confusão em todas as sociedades do mundo.
Aos 62 anos, Djavan também negou boatos, surgidos nas redes sociais, de que esteja com Mal de Parkinson. Esticou as mãos para o repórter: “Treme alguma coisa aqui?”. Minha saúde está ótima. Este tipo de comentário não me assusta. Minha vida é melhor hoje. Perdi a ansiedade comum aos jovens. Vislumbro melhor as soluções que devo tomar. Tenho três filhos do primeiro casamento e dois do segundo: Sofia, de 9, Inácio, de 4. Faço coisas que antes não conseguia. Vou a festinhas de colégio, que é um saco, reunião de pais. Faz parte do papel de pai.



Disse: "Também ouvi que a música “Flor de Lis” era dedicada a uma esposa que eu tive e morreu no parto. Olha que imaginação trágica que as pessoas têm! Tem nego que vive disso, de plantar coisas na internet, inventar o que quiser. Se é verdade ou não, é o menos importante. Há boatos de todo tipo. Há solicitações até de casamento. Ajuda financeira, mãe com câncer, casa que caiu... As pessoas apelam para o que pode. É do ser humano!"
Fonte: Valmir Moratelli, iG Rio de Janeiro

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