Um raio, a urbanização, fungos, velhice. As especulações são muitas. De concreto, apenas a morte das três palmeiras imperiais da Alameda Duque de Caxias, no Centro Histórico de Blumenau. Os exames que definirão as causas exatas ainda não têm prazo para ficar prontos. A tentativa da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Faema) é de salvar uma quarta palmeira que agoniza na via.
As primeiras palmeiras que deram apelido homônimo à rua onde fica a casa de Dr. Blumenau foram plantadas em 1876, espécie geralmente resistente à poluição, a tese mais forte para a morte das palmeiras é a idade avançada. Professor de Botânica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Daniel Falkenberg explica que, pelo clima de Blumenau, poucas espécies sobrevivem mais que um século. Falkenberg acredita que a idade avançada tornou as plantas mais suscetíveis a fungos e doenças, o que poderia ter contribuído para a morte.
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